Os black blocs são grupos de manifestantes que se organizam de forma descentralizada e sem liderança definida, caracterizados por vestir roupas pretas e usar máscaras ou lenços para se protegerem da identificação pela polícia. Eles costumam se manifestar de forma agressiva e violenta em protestos, utilizando táticas de vandalismo, confronto direto com a polícia e destruição de propriedade.
Os black blocs surgiram nos anos 80 na Europa, principalmente na Alemanha, ligados ao movimento autônomo e anarquista. Eles se tornaram mais conhecidos no início dos anos 2000, durante grandes protestos internacionais como os ocorridos em Seattle, Gênova e Quebec, contra organizações governamentais e corporações globais.
Apesar de não possuírem uma estrutura ou objetivos claros, os black blocs geralmente se opõem ao capitalismo, ao Estado, ao autoritarismo e à repressão policial. Alguns ativistas defendem que a violência e a destruição são formas legítimas de protesto contra as injustiças sociais e políticas.
No entanto, os black blocs frequentemente são criticados por outros movimentos sociais e manifestantes pacíficos, que consideram suas táticas contraprodutivas e prejudiciais para a causa em vez de contribuir efetivamente para a mudança social. Eles também são alvos de repressão policial e são frequentemente associados a distúrbios e confrontos violentos em manifestações.
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